quarta-feira, 1 de junho de 2011

BIOMECÂNICA DO JUMP


O Power Jump é uma modalidade de ginástica, desenvolvida pela Body Sistems que une princípios biomecânicos relacionados a salto vertical, propriocepção e pliometria. Consiste num treinamento feito sobre um minitrampolim, com absorção dos impactos pela rede elástica e exigindo assim que o aluno/usuário, desenvolva seu equilíbrio estático e cinético, demanda alto gasto calórico sem lesar o sistema músculo esquelético e melhora as condições cardiorespiratóriatória, vascular e muscular significam para a população uma atividade física mais saudável.

Salto
O saltar é uma habilidade fundamental presente em diversas modalidades
esportivas como determinantes do rendimento do atleta. Durante o salto são
produzidas forças de magnitudes que podem superar 20 vezes o peso corporal do saltador e que acontecem num curto espaço de tempo. Estudos são necessários para qualificar a base da prescrição e do treinamento da atividade. 
Treinamento de Pliometria
Exercícios pliométricos consistem na rápida desaceleração e aceleração dos músculos que criam um ciclo de alongamento e contração. Os exercícios treinam os músculos, tecidos conectivos e sistema nervoso para passar efetivamente pelos ciclos de alongamento e contração, e assim melhorando o desempenho do atleta. Exercícios pliométricos podem ser parte fundamental do treinamento em todos os eventos esportivos. Esportes mais competitivos requerem uma rápida desaceleração do corpo seguida de aceleração quase imediata na direção oposta.
Exercícios pliométricos ajudam a desenvolver ritmo, velocidade, força e até resistência muscular. A pliometria, usada corretamente para um propósito específico, pode ser um atributo valioso para seu atleta, bem como para o condicionamento geral e específico de todo seu programa esportivo.
Propriocepção
 é o sentido que faz com que nosso cérebro desenvolva um mapa interno do corpo de modo que possamos fazer atividades sem precisar monitorar tudo visualmente o tempo todo. A maioria das pessoas ignora a existência desse sentido. Isso é um problema particularmente sério quando ele não funciona bem. Se nem ao menos temos consciência de que o sentido existe, é muito difícil entender problemas relacionados a ele.
Assim como nossos olhos e ouvidos mandam informação sobre o que vemos e ouvimos para o cérebro, partes dos nossos músculos e articulações percebem a posição do nosso corpo e mandam essa informação para o cérebro. Dependemos dessa informação para saber exatamente onde as partes do nosso corpo estão e para planejar movimentos.
Quando o sentido de propriocepção funciona bem, constantemente fazemos ajustes automáticos em nossa posição. Este sentido nos ajuda a manter posição adequada em uma cadeira, segurar utensílios tais como uma caneta ou garfo de maneira adequada, julgar como manobrar no espaço de modo a não bater nas coisas, a que distância temos de estar das pessoas para não ficar perto demais, quanta pressão colocar para evitar quebrar um lápis ou um brinquedo e a mudar as ações que não foram bem sucedidas tais como jogar uma bola em um alvo ou corrigir um mergulho que virou uma barrigada.
Como a propriocepção nos ajuda com funções tão básicas, um problema nesse sistema pode nos causar bastante dificuldade.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

EQUIPE:
BARBARA LIMA VERDE, LAIANA CUNHA E SÍSSIA TÁVORA


CONDROMALÁCIA PATELAR

Condromalácia Patelar
Esse termo é utilizado para definir a doença degenerativa que acomete a cartilagem da patela (antigamente    denominada rótula).
É comum em jovens adultos, especialmente jogadores de futebol, ciclistas, jogadores de tênis e corredores.

Figura 01: Condromalácia Patelar

Os principais sintomas geralmente são: dor na região anterior do joelho (atrás da patela) ao subir e descer escadas ou mesmo ladeiras, aos exercícios físicos, ao levantar de uma cadeira, ao agachar-se e até mesmo ao manter o joelho flexionado por períodos prolongados, crepitação e estalidos atrás da patela ao flexionar e extender o joelho, por vezes audíveis, edema e derrame articular que são ocasionados pelo acúmulo excessivo de líquido sinovial formado no processo inflamatório.
Acredita-se que a causa seja relacionada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos que podem resultar em um enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida. Assim como as alterações de alinhamento da patela, que excursiona fora do local adequado, ocasionando atrito entre sua superfície articular e a superfície articular do fêmur, desse modo provocando “desgaste”. Tais alterações de alinhamento muitas vezes estão relacionadas a desequilíbrios da musculatura do quadríceps como atrofias, hipotrofias e encurtamentos musculares; variações anatômicas tanto do fêmur como da patela.


Biomecânica

Os movimentos complexos das articulações tibiofemoral e patelofemoral são coordenados e direcionados pela ação da musculatura e das estruturas ligamentares previamente descritas. A articulação tibiofemoral é melhor descrita como uma articulação em dobradiça rodando, deslizando e rolando. A contribuição de cada uma destas ações é requerida para a articulação funcionar em seu estado normal. O movimento desta articulação é descrito como helicoidal ou espiral. Gould apud (FRANKEL E NORDIN, 1980, p.13), realizaram estudos que indicam que a tíbia é o eixo do centróide que permite rotação ou o ponto do eixo para os movimentos durante flexão e extensão. Isso distribui a tensão de superfície, permitindo um desgaste normal das superfícies articulares. (BLAIR apud DANIELA, et al 2002, p.328)
A mecânica da articulação femoropatelar é significantemente influenciada pelo músculo quadríceps, a forma do sulco troclear, a forma patelar, restrições do tecido mole e biomecânicas do quadril e pé. 23 (KAUFER, 1971)
O papel da patela é de aumentar a distância dos eixos articulares, para prover uma superfície articular plana (preferivelmente permitir que o tendão do quadríceps se articule) e proteger o joelho anterior. (BRATTSTRON, 1964). A função normal da patela é deslizar na cavidade troclear em um padrão rítmico, melhorando o sistema de alavanca do músculo quadríceps. Todavia, para realizar essa atividade, a patela deve resistir ao cisalhamento e forças compressivas localizadas sobre as superfícies articulares. (GOULD III, 1993, p.328)
Na posição de extensão, a patela situa-se acima da cavidade troclear, repousando sobre o panículo adiposo e a membrana sinovial suprapatelar. Essa posição é levemente lateral porque no ponto extremo de extensão a tíbia rodou externamente graças ao valgismo fisiológico do joelho. Mesmo na posição de extensão, pode-se sentir a patela deslizando superiormente em aproximadamente 1 cm com a contração do quadríceps. (OUTERBRIDGE, 1961).
A Patela é tensionada distalmente durante a flexão na cavidade troclear. Esse movimento distal permite à patela passar sobre o côndilo medial em virtude do destravamento da articulação tibiofemoral enquanto esta roda internamente. (Op.Cit, p.329). De acordo com Outerbridge, desenvolve-se ocasionalmente uma leve hipertrofia da junção osteocondral. O cisalhamento constante da patela sobre o sulco pode induzir uma tensão degenerativa medial-distal precoce. Nos 20 a 30 graus de flexão, a patela está bem fixada no sulco troclear e direciona-se ao aspecto lateral, colocando forças compressivas através das facetas medial e lateral. A Continuação da flexão permite a uma menor porção do aspecto medial da patela ser contactada com uma pressão resultante maior. Enquanto a flexão continua, a patela desliza através da cavidade troclear com aumento na pressão lateral em virtude da tensão das estruturas laterais. Assim, durante a flexão há uma maior pressão na porção lateral do joelho e durante a extensão ocorre maior pressão medial.
A observação clínica dos pacientes que realizam exercícios ativos resistidos progressivos de uma posição flexionada a uma estendida demonstra que as facetas mediais são freqüentemente a fonte de crepitação e também observar-se um deslocamento lateral da patela quando o joelho se aproxima da extensão final. (GOULD III, 1993 p. 329)

Fisiopatologia

É um desgaste na cartilagem articular da rótula, por um desequilíbrio de forças entre o vasto lateral e o vasto medial, desviando-o para a lateral. A musculatura extensora do joelho mantém um papel importante sobre a patela, atuando em quatro forças, 2 forças verticais para cima do reto femoral e vasto intermédio, uma força oblíqua esquerda para cima do vasto lateral e uma força oblíqua direita para cima representada pelo vasto medial oblíquo. A tração conjunta destes músculos possibilita que a patela deslize corretamente sobre a fossa intercondilar ou sulco troclear. A condromalácia secundária evolui de acordo com o tempo por trauma, microtraumas em que provocará um desgaste da cartilagem do osso subcondral da rótula. (XAVIER, 2003)
Observando em uma vista anterior a articulação do joelho apresenta um ângulo lateral em torno de 170º. Este ângulo é formado pela posição aduzida da diáfise do fêmur e a direção compensatória que a tíbia assume, para que o peso do corpo seja transmitido perpendicularmente em relação ao pé e ao solo.
Segundo Xavier (2003, p. 454), nos primeiros 30 a 40° de flexão do joelho, a patela adentra o sulco troclear, podendo-se perceber um trajeto sinuoso com recentragem brusca quando em presença de alteração de sua implantação.
De acordo com esta estrutura oblíqua denomina um efeito em arco de corda, onde o tendão do quadríceps e o ligamento patelar forma um Aº (ângulo) em relação ao centro da patela, denominado Aº Q > que 15º é motivo de diagnóstico da condromalácea. O normal para homens é de 13 a 15º; mulheres são de até 20º.

Fatores estruturais:
- Alterações em valgo, varo, recurvato e flexo;
- Tipos de patela e de posicionamento;
- Tipos de troclear femoral (incompatibilidade e displasia);
- Displasia do vasto medial com Aº > que 55º (fibras longitudinais). As fibras oblíquas do vasto medial (VMO), devem se inserir aproximadamente de 50-55º na borda superior da patela para exibir um efeito estabilizador; (XAVIER, p. 481, 2003)
- Aumento da anteversão da cabeça femoral;
- Tipo de pé;

Incidência: mais freqüentes em mulheres, proporção 4:1 (devido as mulheres apresentarem um quadril mais largo, o fêmur roda internamente provocando a lateralização da patela.

Grupos musculares envolvidos:
Vários grupos musculares contribuem para dor patelofemoral. A diminuição da flexibilidade do músculo isquiotibiais pode contribuir para a dor femoropatelar por exigir maior força de contração do quadríceps para estender o joelho contra um isquiotibial inflexível. A diminuição da flexibilidade do Reto femoral pode alterar a mecânica da marcha. Durante a fase de marcha um pé pronado ocorre uma rotação interna da tíbia favorecendo assim uma semiflexão do joelho, e conseqüentemente pode aumentar a pressão da patela sobre a troclear. A retração do retináculo lateral (Trato Íliotibial, Vasto lateral e Tensor da fáscia lata) confirmando através do teste de Ober positivo, tem sido associado com dor femoropatelar. A retração do gastrocnêmio não permite a dorsoflexão necessária para uma marcha normal, pois produz um movimento excessivo na subtalar, aumenta a rotação interna da tíbia e aumenta o vetor de força em valgo. (XAVIER, p.478-9, 2003)

A condromalácia patelar pode ser classificada de acordo com o grau de deterioração, segundo Outerbridge (1961):
GRAU I : amolecimento da cartilagem e edemas
GRAU II : fragmentação e fissura da cartilagem em uma área menor ou igual à aproximadamente 1,5 cm
GRAU III: fragmentação e fissura da cartilagem em uma área maior ou igual à aproximadamente 1,5 cm
GRAU IV: erosão ou perda da cartilagem articular com exposição do osso subcondral

Recomendações
Excluir exercícios e esportes de alto impacto (futebol, vôlei, basquete, corrida, ciclismo) ou atividades suspeitas de causarem a lesão. Natação é um bom exercício para manter o condicionamento físico sem afetar o joelho.
Reforçar os músculos fracos, fazendo exercícios leves e de baixo impacto. É especialmente importante reforçar o músculo vasto medial para equilibrar as forças atuantes sobre a patela - fazendo extensão de cada perna separadamente, por exemplo.
É importante avaliar o limite de extensão e flexão do joelho durante os exercícios, para não agravar o quadro. Peça ao profissional para demonstrar. Evite a sobrecarga.
Alongar quadríceps, banda iliotibial (lateral), posterior da coxa, tendões e panturrilha regularmente. Não esquecer de alongar bem antes e depois dos exercícios.
Colocar gelo no joelho após os exercícios.Evitar subir e descer escadas.Garantir lugar suficiente para a perna no carro ou no seu lugar de trabalho, evitando manter o joelho flexionado mais de 90 graus por muito tempo.Manter boa postura e evitar cruzar as pernas por longos períodos.Quando estiver deitado, não deixar o peso do corpo pressionar ou mover a patela, usando um travesseiro para manter os joelhos levemente separados e as patelas no lugar.Usar sapatos confortáveis, principalmente durante os exercícios.
Evitar aplicar peso excessivo na articulação afetada, perdendo peso se necessário.
É imprescindível fazer uma avaliação com um reumatologista, um ortopedista ou um fisiatra, para receber o tratamento correto. Jamais faça exercícios sem a assistência de um professor de educação física.



Diagnóstico e tratamento

                 O diagnóstico mais detalhado é feito, normalmente, através de um exame de Ressonância Magnética e em vários casos é recomendado o uso de anti-inflamatórios, fisioterapia e até mesmo cirurgia (casos mais graves).
Caso se trate de doença crônica, o tratamento baseia-se apenas na redução da dor. Não há um protocolo rígido de indicação de tratamento. É necessário estudar a forma mais eficaz para cada paciente de acordo com o grau da lesão adquirida, e que, principalmente, não cause dor.
O fortalecimento do quadríceps é primordial, e é preciso também recuperar a potência do membro inferior, executando exercícios com um grau de dificuldade progressiva, evitando uma sobrecarga na articulação fêmoro-patelar.


Figura 02: Condromalácia patelar estabilizada pelo Pilates

Uma forma muito usada na atualidade para o tratamento da crondromalácia tem sido o Pialtes, ele age de forma fantástica no alinhamento patelar, bem como na estabilização do quadro da condromalácia. Já que um dos grandes alicerces do método é o fortalecimento e estabilização dos músculos centrais do corpo aliada às técnicas que potencializam a respiração e seus benefícios, atingindo assim, o objetivo do aluno através do equilíbrio muscular. Para tal, é preciso avaliar o nivel de força e flexibilidade dos grupos musculares do indivíduo, para que se dê início à prescrição do programa de exercícios. No caso da condromalácia patelar são inclusos exercícios de potência, força, alongamento e mobilização do membro inferior, sempre com o cuidado de evitar sobrecarga na articulação em questão.
No geral, é importante o alongamento dos ísquiotibiais, o qual seu encurtamento implica em um agravamento no atrito da patela com o fêmur, no momento da marcha. Uma atenção especial ao quadríceps, sobretudo o vasto medial e banda iliotibial, tendões e panturrilha também são extremamente necessárias para equilibrar as forças atuantes sobre a patela. A acupuntura também mostra bons resultados no tratamento e no alívio da dor.

REFERÊNCIAS

DELGADO, Claudionor- Cinesioterapia nos problemas causados nos fatores extrínsecos. Exercícios de Fortalecimento para o Vasto Medial Oblíquo. Ed. 6. V 2. R. de Janeiro, Abril/Junho 1987, p. 106-8.
FRANKEL, VH e NORDIN M. Biomecânica básica do sistema esquelético. Filadélfia, 1980
GOULD, James A. Fisioterapia Ortopedia na Medicina Esportiva. Ed.2. Ed. Manole. São Paulo, 1993, cap.15, p.324-29
KISNER, Carolyn, M.S. Exercício Terapêutico. Fundamentos e Técnicas. Ed. Manole, 1987.
KAUFER H. Mecânica funcional da patela.53:1153, 1971
SIZÍNIO H. & XAVIER R. Ortopedia e Traumatologia. Princípios e Prática.3ªEd. Ed. Artmed. Poto Alegre, cap.18; p.454-5;p. 474,p.478-9, 2003
TUREK. Ortopedia.5ª ed. Ed. Manole. p.591.
Patologias do joelho. Acessado em 19 de Maio de 2011.

Fisioterapia Ortopédica. Acessado em 19 de Maio de 2011.

http://fisioterapianaortopedia.blogspot.com/2009/12/condromalacia-patelar.html


Dupla: Alanna Mayara Lopes de Pinho
Francisco Charles de Vasconcelos Filho

 

 



RETIRADA DE COSTELAS EM PROL DA BELEZA

Nos dias de hoje existe uma hipervalorização da imagem. O ramo de cirurgias plásticas cresce cada vez mais e com ela crescem os riscos. Como se não bastasse às inúmeras dietas a base da água, da banana, entre outras, pessoas se propõem a fazer cirurgia para retirada de costelas, com intuito de afinar a cintura. Não é uma prática nova, já se vinha realizando esse procedimento, mas com objetivos curativos e reparadores. Em cirurgia torácica, deformidades importantes do tórax, são corrigidas com a ressecção parcial das cartilagens costais e o reposicionamento do esterno. Também não é infreqüente a necessidade de retirada de costelas após traumatismos torácicos ou em toracotomias muito amplas. Da mesma forma, a retirada de costelas tem sido um procedimento habitual em cirurgia plástica para utilizá-las como enxerto em procedimentos reparadores de orelha, nariz e outras cirurgias craniomaxilofaciais.

As costelas são fitas ósseas arqueadas, distribuídas em 12 para cada hemitórax.  São classificados em três tipos: as verdadeiras, as falsas e as flutuantes. A mobilidade das costelas contribui para a biomecânica da respiração. A biomecânica da caixa torácica, na respiração, realiza dois movimentos: o de "Alça de balde" e o de "alavanca de bomba". O Movimento em "alça de balde" funciona como "dobradiça", onde durante a inspiração a costela sobe e realiza uma inversão e na expiração ela promove o contrário, a costela desce e realiza uma eversão. Estes movimentos são permitidos pela deformação da costela e da cartilagem costal, e pelo deslizamento das facetas articulares. Além disso as costelas funcionam principalmente como uma grade, gradil costal e em caso de acidente ou queda, a pessoa operada estará com a região torácica desprotegida e poderá sofrer danos graves nos órgãos, especialmente nos pulmões. Uma vantagem, se é que pode chamar isso de vantagem, é que a amplitude do movimento será maior, no caso de uma lateralização. A diferença seria pouca mais notável.
Ao que tudo indica, elas não são inúteis e não devem ser retiradas, pois contrabalanceiam o peso da coluna. A coisa piora se a pessoa tiver silicone nos seios, então a possibilidade de gerar uma lesão séria na coluna será muito alta.
     Embora seja um procedimento de complexidade relativamente baixa para a realização, não está isento de complicações, podendo haver lesão da pleura e de estruturas abdominais, além de apresentar os riscos inerentes a qualquer procedimento cirúrgico.
Não vejo benefício nenhum neste tipo de cirurgia com finalidade estética. Apesar da sociedade consumista de hoje fazer com que tudo gire em torno da aparência, da estética, ainda prefiro me reter aos bons costumes, em que mulher bonita se faz em casa. Além de não trazer beneficio algum, ainda prejudica a função das costelas, do pulmões. Até que ponto vale a pena mudar seu corpo pra atingir a tão sonhada beleza? Será que o caminho é esse, apelar para cirurgias bizarras como essa?

Dupla: Emmily Raiany 0921214/x
             Rafhael Calixto 0921252/3

Referências:
http://www.info-cirurgiaplastica.com/search/label/COSTELA

A BIOMECÂNICA DOS ACIDENTES DE CARRO


Os acidentes de carro são um dos maiores causadores de morte, muitos dos acidentes ocorrem pela falta de proteção, e aqui vamos destacar alguns pontos que são de fundamental importância.


Acidentes Automobilísticos
O tipo e a gravidade das lesões por acidentes de carro dependem do tipo de colisão, as frontais podem causar lesões torácicas e abdominais e projetar o corpo do passageiro para fora do carro se ele não estiver usando o cinto de segurança, as colisões traseiras causam os mesmos efeitos da colisão frontal além do efeito chicote, e a colisão lateral podem ocorrer distensão cervical contralateral e fratura da coluna cervical por exemplo. Uma aplicação da biomecânica no acidente automobilístico são as leis de Newton, a inércia, que diz que um corpo em movimento tende a continuar em movimento, no caso do carro, o veiculo e os passageiros se movem juntos, na mesma velocidade, no acidente o carro sofre uma parada brusca, mas o corpo do passageiro tende a continuar em movimento na mesma velocidade em que estava, a lei da ação e reação é de mesma intensidade, mas de sentidos diferentes, a ação da batida reage projetando o corpo de diferentes formas, ou a ação da batida reage provocando diferentes formas de impacto sobre os carros.
Nas colisões frontais e traseiras, em que as pessoas no interior do veiculo estejam sem o cinto de segurança, seus corpos só iram parar ao encontrar um obstáculo, no caso do condutor, o volante, para o passageiro, os membros inferiores se chocam contra o painel e para as pessoas no banco de trás, o banco da frente serve como obstáculo.
O cinto diminui as consequências dos acidentes impedindo em casos de colisão que os corpos se choquem contra o volante, painel e pára-brisas (causando algum dano aos órgãos). Porém ele protege apenas o tórax, deixando o pescoço e os membros superiores e inferiores vulneráveis a lesões, podendo ser de dois tipos, de dois pontos, que prende o passageiro no quadril, o que não evita que ele se projete a coluna para frente, o de três pontos toca o ombro do passageiro, na parte hemiclavicular e desce em uma diagonal descendente até a crista ilíaca contralateral.


-Efeito Chicote
Uma das possíveis consequências dos acidentes automobilísticos é o efeito chicote, que é uma hiperextensão (ocorre uma aproximação excessiva dos processos espinhosos) do pescoço seguida de uma flexão (ocorre uma aproximação excessiva dos corpos vertebrais) brusca, o impacto pode lesões ósseas ou de tecido mole, lesões medulares e fraturas da coluna cervical. Esse efeito pode ser minimizado com o encosto de cabeça do banco, dependendo do tipo, ele pode reduzir o ângulo de extensão do pescoço na volta do movimento. A consciência de que o acidente irá acontecer pode ajudar a reduzir as lesões cervicais, pois a pessoa enrijece os músculos (como: esernocleidomastóideo, trapézio fibras superiores, escalenos, retos), o que ajudam a estabilizar a cabeça e o pescoço, reduzindo o impacto. As possíveis consequências do efeito chicote são: dor no pescoço, tensão muscular com limitação, dificuldade de engolir, tontura, dores no meio das costas e entre os ombros e dor em braços e pernas.
 


-Transporte de crianças
Nas crianças o acidente de carro pode ter consequências mais sérias, pois elas são mais frágeis, por isso para cada tamanho e peso da criança há um tipo especifico de cadeirinha. A criança menor de 10 kg deve ser transportada no bebê conforto, que deve ficar no banco traseiro, voltado para trás, de costas para os bancos da frente com o clip peitoral sobre o esterno. No caso de uma colisão frontal, a posição do bebe conforto protege a coluna cervical, fazendo com que o impacto seja distribuído por todo dorso da criança.
Crianças de 11 kg a 18 kg ou com 102 cm de altura já usam a cadeirinha, ao invés do bebê conforto, ela fica voltada para frente, com cintos de cinco pontos, dessa forma o impacto é distribuído sobre os ombros e o peito da criança, diminuindo o impacto sobre o tronco e o crânio.
As crianças entre quatro e doze anos devem ser transportadas no banco traseiro, de duas formas (usando o cinto de três pontos), com uma almofada para que fiquem mais altas e o cinto apóie a clavícula e o peito ao invés da coluna cervical, e que apóie os ossos pélvicos ao invés do abdome, também pode ser usada uma cadeirinha (de acordo com o tamanho e o peso da criança), para que a criança seja transportada com mais segurança.

 
Equipe: Brena Gonçalves, Denise Perdigão, Jamille Lopes e Nyara Braga.
REFERENCIAS