terça-feira, 31 de maio de 2011

Entorse de Tornozelo

• Equipe:


Cesar Eufrásio
Iara Galeno
Yara Maia





A entorse de tornozelo é uma lesão comum que acontece muito na prática esportiva e ocorre, principalmente em esportes envolvidos em giro, drible e desaceleração brusca, exemplo: futebol, vôlei , dança basquete, tênis, enfim... o mecanismo ocorre com o pé prende ao solo, tornozelo em flexão, extensão e o corpo girado para a direita, ou esquerda. A lesão pode resultar tanto em fraturas acometendo, principalmente a fíbula e a base 5. O metatarso, lesões ligamentares e de tendões. 




A articulação do tornozelo, ou tíbio – tarsiana, é a articulação distal do membro inferior.  A função está associado à orientação do pé em relação aos eixos e ao solo, adaptação ao solo, sistema amortecedor, fornece elasticidade e flexibilidade ao tarso.

Dançarino ao ficar em ponta de pé ou quando vai dá um salto fica em uma posição de flexão do tornozelo, definido pelo movimento que aproxima o dorso do pé à face anterior da perna, podendo ser denominado por dorso flexão ou flexão plantar.
Ao fazer uma flexão plantar irá está exercitando os músculos anterior como: tibial anterior, extensor longo do hálux e o extensor longo dos dedos e são inervados pelo nervo fíbular profundo e a artéria tibial anterior responsável pelo suprimento sanguíneo desta região. A ação primaria realizar a extensão do tornozelo e controla a redução da flexão plantar do tornozelo excentricamente.
 Os músculos do compartimento posterior incluem os gastrocnêmios medial e lateral e o sóleo designados em um conjunto como o tríceps sural, alem do plantar longo, os gastrocnêmios e o sóleo.Os músculos do compartimento profundo são o flexor longo do hálux, o flexor longo dos dedos e o tibial posterior. Estes músculos também são inervados pelo nervo tibial e recebem suprimento sanguíneo da artéria tibial posterior. Cada músculo cruza a articulação do tornozelo e estão localizados posteriormente.

Durante a dança quando o individuo faz a flexão do tornozelo o maléolo externo irá se afastar do interno, logo em seguida ele irá subir, enquanto as fibras dos ligamentos tíbio-fibulares e da membrana interóssea têm a tendência a tornar-se horizontais, finalizando que o maléolo irá girar sobre si mesmo no sentido de rotação interna.
 Durante a extensão do tornozelo irá ocorrer uma aproximação do maléolo externo ao interno. Movimento vai ser ativo: contração do tibial posterior, cujas fibras se inserem nos dois ossos,fecha a pinça bimaleolar. Assim, a polia do astrágalo está bem fixa seja qual for o grau de flexão-extensão do tornozelo. Vai haver um descenso do maléolo externo com verticalização das fibras ligamentares e consequentemente uma ligeira rotação externa do maléolo externo.

As entorses costumam ocorrer quando o tornozelo roda para fora, fazendo com que a planta do pé fique virada para o outro pé (se inverta). Os ligamentos frouxos no tornozelo, os músculos fracos, as lesões dos nervos da perna.



No caso de uma entorse de tornozelo vai realizar uma eversão (compartimento lateral) e os músculos responsáveis são: fibulares longo, curto e terceiro.

O sintomas vai depender da gravidade da entorse e a classificação de entorse é baseada no exame clínico da área afetada e divide a lesão em três tipos:
*Grau I - ligamento preservado, processo álgico ligamentar e edema local. 
* Grau II - frouxidão ligamentar, dor intensa, edema difuso + hematoma. 
* Grau III - ruptura ligamentar parcial ou total, provável fratura por avulsão, dor intensa, instabilidade, edema difuso e hematoma. 





Tratamento:

Quando ocorre a entorse, aparecem logo os sinais da reação inflamatória como: dor, inchaço e perda da capacidade de suporte de peso. Devendo cuidar no tornozelo, elevando e colocando gelo no local afetado, permanecendo com o gelo em torno de 20min.
           
* Grau I - Crioterapia + compressão + elevação + fortalecimento muscular + propriocepção. 
            * Grau II - imobilização de 3 a 4 semanas. Após 20 dias faz-se: crioterapia + fortalecimento muscular + propriocepção. 
           * Grau III - cirúrgico.
 

Diagnóstico:

Suspeita de lesão ligamentar do tornozelo e de sua gravidade pelo quadro clínico, ou seja, grandes inchaços, hematomas extensos e incapacidade não podendo ser uma rupturas ligamentares graves, mas também em lesões como luxação(deslocamento) de tendões.





Referências:
Livro: A.I KAPANDJI (Fisiologia Articular - Membros inferiores )




Um comentário:

  1. Boa noite,minha filha tem o pé igual a primeira figura ,usou bota dos dois aos cinco ano ,depois não mais hoje anda virando o pé esquerdo,se for caminhada longa quando chega em casa reclama de dor no tornozelo,hoje ela tem 35 anos,gostaria se tem jeito ainda de ela usar bota .apesar que esse pé dela esquerdo é menor um número do direto,fico com mudo de cirurgias ,ela não só tem esse problema ,ela é surda ,mas como mãe gostaria de saber,vcs teriam como me responder,agrdeço desde já.

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