quarta-feira, 1 de junho de 2011

RETIRADA DE COSTELAS EM PROL DA BELEZA

Nos dias de hoje existe uma hipervalorização da imagem. O ramo de cirurgias plásticas cresce cada vez mais e com ela crescem os riscos. Como se não bastasse às inúmeras dietas a base da água, da banana, entre outras, pessoas se propõem a fazer cirurgia para retirada de costelas, com intuito de afinar a cintura. Não é uma prática nova, já se vinha realizando esse procedimento, mas com objetivos curativos e reparadores. Em cirurgia torácica, deformidades importantes do tórax, são corrigidas com a ressecção parcial das cartilagens costais e o reposicionamento do esterno. Também não é infreqüente a necessidade de retirada de costelas após traumatismos torácicos ou em toracotomias muito amplas. Da mesma forma, a retirada de costelas tem sido um procedimento habitual em cirurgia plástica para utilizá-las como enxerto em procedimentos reparadores de orelha, nariz e outras cirurgias craniomaxilofaciais.

As costelas são fitas ósseas arqueadas, distribuídas em 12 para cada hemitórax.  São classificados em três tipos: as verdadeiras, as falsas e as flutuantes. A mobilidade das costelas contribui para a biomecânica da respiração. A biomecânica da caixa torácica, na respiração, realiza dois movimentos: o de "Alça de balde" e o de "alavanca de bomba". O Movimento em "alça de balde" funciona como "dobradiça", onde durante a inspiração a costela sobe e realiza uma inversão e na expiração ela promove o contrário, a costela desce e realiza uma eversão. Estes movimentos são permitidos pela deformação da costela e da cartilagem costal, e pelo deslizamento das facetas articulares. Além disso as costelas funcionam principalmente como uma grade, gradil costal e em caso de acidente ou queda, a pessoa operada estará com a região torácica desprotegida e poderá sofrer danos graves nos órgãos, especialmente nos pulmões. Uma vantagem, se é que pode chamar isso de vantagem, é que a amplitude do movimento será maior, no caso de uma lateralização. A diferença seria pouca mais notável.
Ao que tudo indica, elas não são inúteis e não devem ser retiradas, pois contrabalanceiam o peso da coluna. A coisa piora se a pessoa tiver silicone nos seios, então a possibilidade de gerar uma lesão séria na coluna será muito alta.
     Embora seja um procedimento de complexidade relativamente baixa para a realização, não está isento de complicações, podendo haver lesão da pleura e de estruturas abdominais, além de apresentar os riscos inerentes a qualquer procedimento cirúrgico.
Não vejo benefício nenhum neste tipo de cirurgia com finalidade estética. Apesar da sociedade consumista de hoje fazer com que tudo gire em torno da aparência, da estética, ainda prefiro me reter aos bons costumes, em que mulher bonita se faz em casa. Além de não trazer beneficio algum, ainda prejudica a função das costelas, do pulmões. Até que ponto vale a pena mudar seu corpo pra atingir a tão sonhada beleza? Será que o caminho é esse, apelar para cirurgias bizarras como essa?

Dupla: Emmily Raiany 0921214/x
             Rafhael Calixto 0921252/3

Referências:
http://www.info-cirurgiaplastica.com/search/label/COSTELA

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